segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Comissão parlamentar brasileira amplia investigação sobre Ferramentas para a Humanidade

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Comissão parlamentar brasileira amplia investigação sobre Ferramentas para a Humanidade


Uma comissão parlamentar no Brasil que investiga a Tools for Humanity , empresa por trás do projeto de identidade digital World , aprovou uma extensão da investigação por mais 120 dias.

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Íris (CPI da Íris) foi instaurada pela Câmara Municipal de São Paulo em maio para investigar a Tools for Humanity por oferecer recompensas financeiras em troca do escaneamento das íris de moradores da capital por meio do projeto World ID.

A presidente da comissão, Janaina Paschoal, anunciou na semana passada que a investigação levou a empresa a admitir que as atividades conduzidas em São Paulo não tinham como objetivo “contribuir para a humanidade, mas sim desenvolver um produto”.

“Não é crime querer desenvolver algo para a iniciativa privada, mas também não é correto não declarar essa motivação”, disse Paschoal durante reunião do grupo.

O comitê ouviu argumentos da organização da sociedade civil Data Privacy Brasil e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC).

A Data Privacy Brasil argumentou que a digitalização da íris foi realizada sem transparência e expressou dúvidas se as pessoas que enviaram dados biométricos ao World realmente entenderam o processo.

Para se inscrever na identidade digital World ID, os usuários precisam escanear suas íris por meio do dispositivo Orb da empresa e receber sua “ Prova de Personalidade ”, que garante que são pessoas reais e únicas.

O IDEC, por outro lado, afirmou que a coleta de dados pessoais exige consentimento. Oferecer compensação financeira em troca do envio de exames de íris coloca isso em dúvida, de acordo com o advogado da organização, Lucas Marcon.

A investigação também mapeou as atividades da empresa dentro do país.








No início deste ano, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão regulador de dados do Brasil, proibiu a Tools for Humanity de oferecer criptomoedas ou compensação financeira em troca de dados biométricos. A agência decidiu que incentivos financeiros poderiam influenciar o consentimento das pessoas – especialmente se elas estiverem em situação de vulnerabilidade.

Em sua declaração sobre a decisão da ANPD, o projeto cofundado por Sam Altman argumentou que, de fato, não está coletando ou armazenando quaisquer dados pessoais, incluindo dados biométricos. A empresa também alegou que houve uma campanha de desinformação compartilhada nas redes sociais no Brasil.

No entanto, reguladores em outros cantos do mundo também levantaram objeções à coleta de dados biométricos do World, citando falta de clareza sobre consentimento e dúvidas sobre a digitalização de usuários menores de idade.







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